segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O Rio Buárquico, subjetividades de tempo e espaço.

Urca, calmaria que me representa, meados de 2007
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Sempre gostei da minha cidade, São Sebastião do Rio de Janeiro.
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Uma carioca típica, que se apressa eufórica para dizer-te maravilhosa, mas que aponta as agruras, sem que necessariamente fique confortável quando outros se lançam a críticá-la. Tenho meus lugares cativos em pedras, meios-fios, museus, cinemas, jardins, mares... mas a cidade nunca pareceu tão bonita quanto nos últimos dias. Enxerguei-a sob a perspectiva de outros olhos e quão doces eles foram. Na liquefação das nuvens ensaiando os tons do inverno, a cidade ganhou cores, sons, sotaques, aura, alma.
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Que lindo esse Rio de discussões socio-filosóficas, afinal, pensar nos difere e nos escraviza. De andanças sem hora de partida ou chegada. De desmistificações sobre o ir e vir de uma metrópole dita caótica. De sorrisos e olhares. De Chico Buarque como trilha sonora. De (re) encontros. De cafés, em cafés. De letras & expressões.
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