segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Os círculos...

Rodízio de pizzas, na casa da Lilliam.


Tomate pelati, e especiarias... eis o molho.

"A Redonda", transbordando de recheio.
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Nos círculos,
o ponto de chegada e partida é sempre o mesmo.
A peculiaridade fica nos trajetos,
que podem ser alterados, postergados,
limitados, negligenciados. Terem especiarias,
sabores variados, densidades,
ingestão rápida ou vagarosa.
Frescor, puerilidade ou
a artificialidade de molhos ácidos e
outros enlatados prontos.
Um paladar apurado e olhos que enxergam a “beleza”.
Uma boca amarga e olhos nublados.
A leveza das massas fofinhas, discretamente crocantes.
A dureza da farinha em demasia,
do fundo solado, queimado, pragmático.
Os bons aromas que enebriam, entorpecem.
Os que enjoam e principiam enxaquecas repentinas.
A habilidade das improvisações.
A limitação dos olhares obtusos.
O tempo e a temperatura adequados. A propósito,
eles andam juntos.
O tempo, às vezes esfria.
E em alguns casos, isso é inevitável.
Alguns ingredientes desandam
quando há discrepância de temperatura.
Noutros, o calor, a fervura, a fusão das misturas,
dão a liga necessária. Nesses,
a ação do tempo não diz muito.
Uma circunferência, se traça no "compasso" e
no descompassado das ações antagônicas,
que são a própria vida.
Há quem prefira as massas e
se prenda aos começos e finais.
Mas o que faz diferença e dá significado
são as trajetórias cheias de "recheio".
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