Pensamento dando para pensamento
Faz de alguém um olho.
Um é a mente cega-de-si,
O outro é pensamento ido
Para ser visto de longe e não sabido.
Assim se faz um universo brevemente.
A
suposição imensa nada em círculos,
E cabeças ficam mais
sábias
Enquanto notam a grandeza,
E a dimensão
imbecil
Espaça a Natureza,
E
ouvidos reportam primeiro os ecos,
Depois os sons, distinguem
palavras
Cujos sentidos chegam por último ─
Vocabulários
jorram das bocas
Como por encanto.
E assim falsos
horizontes se ufanam em ser
Distância na cabeça
Que a
cabeça concebe lá fora.
O
maravilhar-se, que escapa dos olhos,
Regressa a cada lição.
O
tudo, antes segredo,
Agora é o conhecível,
A vista da
carne, a grandeza da mente.
Mas
e quanto ao sigilo,
Pensamento individido, pensando
Um todo
simples de ver?
Essa mente morre sempre instantaneamente
Ao
prever em si, de repente demais,
A visão evidente
demais,
Enquanto lábios sem boca se abrem
Mudamente
atônitos para ensaiar
O verso simples e impronunciável.
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Laura Riding.
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terça-feira, 24 de fevereiro de 2015
domingo, 10 de janeiro de 2010
O pensamento materializado: mestres da fotografia (2)
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© Sarah Moon, 1940-.
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© Helmut Newton, 1920-2004
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© Herman Leonard, 1923-
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© Alexander Rodtchenko, 1891-1956
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© Andreas H. Bitesnich, 1964-
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© Yann Arthur-Bertrand, 1946-
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© Mario Testino, 1954-
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© Cecil Beaton, 1904-1980
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© Annie Leibovitz, 1949-
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© Edward Weston, 1886-1958
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* Mais informações sobre os fotógrafos, na sessão de link's Autofocus.
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