segunda-feira, 27 de abril de 2009

"Continue a nadar... continue a nadar, nadar..."




Passara parte da vida, achando que havia algo de errado.

E mergulhava em si, cada segundo que dispunha, desejoso por entender.
Afinal, por que meus movimentos são limitados?
Ao invês de continuar buscando o sentido das coisas,
Resolveu amoar-se menos.
Nem sempre precisa haver sentido.
As coisas são como são, mesmo quando não entendemos seu propósito.
Se os movimentos são limitados, tentarei fazer o melhor do meu pouco espaço.



* * *

"Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
(...) Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
(...) Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
(...) Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei..."

Oswaldo Montenegro.

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