quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

"Yo soy la desintegración."

Arbol de la Esperanza, Mantente Firme, Frida Kahlo, 1946
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"...nasceu (1907) com espinha bífida; aparentemente, poliomielite aos seis anos de idade; politraumatismo por acidente de trânsito aos dezoito, com ferida penetrante na cavidade abdominal causada por uma barra de ferro e fraturas múltiplas no cotovelo, coluna vertebral, pélvis, perna e pé direito; três abortos; alcoolismo; tabagismo; anorexia e uma morte, aos 47 anos (1954), por suspeita de suicídio. E a dor, evidentemente, as dores de Frida, em idas e vindas tão no centro de sua criação artística."

"No trânsito rumo a seu destino irrenunciável, primeiro de florescimento e depois de degradação e morte, para além de sua elementar memória genética e mais além dos mecanismos fisiológicos de reposição dos tecidos e adaptação ao meio, o corpo há de se reconstruir periodicamente, apropriar-se várias vezes de si diante da vida em fuga, e daí sua paixão referencial e sua necessidade de contrapontos."
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Mauricio Ortiz, in: Frida Kahlo: suas fotos.
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