domingo, 19 de fevereiro de 2012

Variações sobre um mesmo tema: representações pictóricas do carnaval

 Bacchus, Caravaggio, 1596-1597
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Não há como precisar a origem do Carnaval. Todavia, consta que teria surgido durante cultos agrários no Egito, Pérsia, Creta, Fenícia e Babilônia, no período que compreende o IV milênio a.C. e o século VII a.C.

O Carnaval Pagão inicia-se em meados do século VII a.C. até 590 d.C., quando Pisístrato, oficializou o culto ao deus Dionísio, na Grécia. Durante o declínio da hegemonia artística de Atenas, em 370 a.C., multiplicaram-se as celebrações a Dionísio, em Roma, onde é conhecido como deus Baco.

Subsequente a essa passagem, desenvolve-se o Carnaval Cristão, dando início a um novo modelo de festa, mais parecida com o que vemos hoje. Nice, Roma e Veneza eram os grandes expoentes.

Já o Carnaval contemporâneo, começou a partir do século XVIII, concentrando-se nos países onde a cultura negra era mais atuante, sobretudo no Brasil, considerado o maior Carnaval do mundo.
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Carnaval de Rua, Jean-Baptiste Debret, 1834
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Carnaval, Cândido Portinari, 1960
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Carnival Scene or The Minuet, Giovanni Domenico Tiepolo, 1755
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.Carnival in the Mountains, Paul Klee, 1924
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Baile à fantasia, Rodolfo Chambelland, 1913
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Carnival Clowns, Willem Cornelisz Duyster, 1620
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Carnival of Harlequin, Joan Miró, 1924-1925
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A Carnival Ball, Pierre Bergaigne, 19th century
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Masked Ball at the Opera, Édouard Manet, 1873
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The Burial of the Sardine, Francisco de Goya, 1812-1814
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Pierrot the Musician, Gino Severini, 1924
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Harlequin and Columbine, Jean Antoine Watteau, 1716-1718
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Élysée Montmartre, Jules Chéret, 1891
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Mardi Gras (Pierrot et Harlequin), Paul Cézanne, 1888
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Carnival Evening, Henri Rousseau, 1886
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Harlequin and His Lady, Giovanni Domenico Ferretti, 17th century
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Harlequin and Pierrot, André Derain, 1924
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At Lapin Agile or Harlequin with Glass, Pablo Picasso, 1905
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"Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade..."
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Cecília Meireles, trecho da crônica "Depois do Carnaval".
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