domingo, 10 de abril de 2011

O Ser e O Nada...

Nabucodonosor, William Blake, 1795
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(( Pessoas são mais importantes do que coisas ))
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Isso deveria virar slogan em outdoor.

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Teoriza-se muito sobre a automatização do cotidiano, o acesso a informação, o estilo de vida que exige cada vez mais tempo, resultados e a padronização do indivíduo; e suas influências na formação de uma sociedade com perfil misantrópico.
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Antes que Marshall McLuhan discutisse a interferência dos meios de comunicação na sociedade, Jean-Jacques Rosseau já havia proposto que as formas celulares de organização social nivelam e artificializam nosso modo de ser.
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Teorias, teorias, teorias... embasadas, legítimas, discutíveis, distintas, incompreensíveis, brilhantes, teorias.
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Talvez a existência seja mais simples, como quase sempre é, e só exista uma única regra básica: pessoas são mais importantes do que coisas!
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Não se pode imaginar que alguém tenha um desenvolvimento sádio, sem que lhe seja devotado tempo de qualidade, sem educação, sem afetividade, sem atenção, sem respeito, sem limites, sem exemplos, sem responsabilidades, sem bom senso e coerência.
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É imoral se furtar ou delegar a outros a responsabilidade de criar um repositório de valores na formação de uma pessoa.
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Embora não signifique a cura para os males do mundo, ainda assim é o antídoto mais eficaz contra a bestialização.
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"O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo."
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Jean Paul Sartre, in: O Existencialismo é um Humanismo.
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