25/12/1911 - 31/05/2010
.
.
.
27/10/1906 - 01/06/2010.
.
.
A impermanência de pessoas e coisas dita uma desconfortável noção de tempo e finitude. Sentimos transcendentalmente o tempo, quando as pessoas a nossa volta começam a fenecer. Enquanto crianças, todos pareciam estar na primavera de suas vidas. Mas as estações vão passando, às vezes tão mescladas, tão iguais, passam. De repente chega o derradeiro inverno e elas se vão, uma a uma, seguindo uma ordem inexorável. Frágeis dentes-de-leão dissipando no ar.
.
.
.