domingo, 31 de janeiro de 2010

Um "entre-lugar"...

The Creation of Adam (Hands Details), Michelangelo Buonarroti, 1510
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A capacidade de racionalizar nos difere mais que qualquer característica. Fomos com o passar das gerações aperfeiçoando, doutrinando o raciocínio, até que o pensamento lógico o converta na categorização e conceitualização das coisas. No entanto, existem territórios de natureza libertadora, intuitiva e incognoscível. Nesses casos, a busca pela compreensão os relativiza e generaliza. A arte é um exemplo claro.
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Dentro de seus ciclos históricos que abrangem várias épocas, transformações e manifestações sócio-culturais, a arte foi continuamente mudando e datando períodos, sem no entanto, encontrar na sua dimensão artística um conceito absoluto. Dizer-se-ia que arte não tem consenso. Que é o limiar mais íntegro entre o prevísivel e o imprevísivel, entre o sólito e o insólito, entre sonho e realidade. É um "entre-lugar" da razão e da emoção.
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Partindo do fascínio que o tema exerce, mergulhemos um pouco na história da arte na pintura, na versatilidade dos artistas e seus estilos nada herméticos.
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Periodização dos estilos:
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Pré História:
▪ Arte Paleolítica
▪ Arte Neolítica
▪ Arte Rupestre
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Idade Antiga:
▪ Arte Sumérica
▪ Arte Assíria
▪ Arte Babilônica
▪ Arte Persa
▪ Arte Egípcia
▪ Arte Celta
▪ Arte Germânica
▪ Arte Cicládica
▪ Arte Minóica
▪ Arte Micénica
▪ Arte Fenícia
▪ Arte Etrusca
▪ Arte Grega
▪ Arte Helenística
▪ Arte Romana
▪ Arte Paleocristã
▪ Arte Bizantina
▪ Arte Islâmica
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Idade Média:
▪ Arte Manuelita
▪ Arte Românica
▪ Arte Gótica
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Idade Moderna:
▪ Renascimento
▪ Maneirismo
▪ Barroso
▪ Rococó
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Idade Contemporânea:
▪ Neoclassicismo
▪ Academicismo
▪ Romantismo
▪ Realismo
▪ Naturalismo
▪ Impressionismo
▪ Pós-Impressionismo
▪ Pontilhismo e Divisionismo
▪ Simbolismo
▪ Decadentismo
▪ Art Nouveau
▪ Expressionismo
▪ Fauvismo
▪ Cubismo
▪ Abstracionismo
▪ Construtivismo Russo
▪ Suprematismo
▪ Realismo Socialista
▪ Futurismo
▪ Dadaísmo
▪ Surrealismo
▪ Pós Modernismo
▪ Pop Art
▪ Op Art
▪ Minimalismo
▪ Neoconcretismo
▪ Arte Conceitual
▪ Happening
▪ Performance
▪ Instalações
▪ Land Art
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Imaginando que seria impraticável expor cada período e suas ramificações nesse post, já por demais extenso, optei pelos estilos que mais aprecio e que comumente ilustram o blog.
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RENASCIMENTO
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A arte renascentista se desenvolveu entre 1300 e 1650, tendo o ideal do humanismo como espírito. Esse ideal enaltece a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
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Principais Características:
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▪ Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria;
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▪ Realismo: o artista do Renascimento não vê o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a sua expressão mais grandiosa. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada;
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▪ Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos;
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▪ Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade;
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▪ Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo;
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▪ Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
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The Birth of Venus, Sandro Botticelli, 1485
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The Creation of Adam, Michelangelo Buonarroti, 1510
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Madona Litta, Leonardo da Vinci, 1490-91
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The Prophet Isaiah, Raffaello Sanzio, 1511-12
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MANEIRISMO
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O Maneirismo marca a transição entre a arte renascentista e a barroca. Desenvolveu-se de 1520 até meados de 1610 e é marcado por mudanças na Europa, que envolveram os movimentos religiosos reformistas e a consolidação do absolutismo em diversos países, o que determinou um grande êxodo de artistas e intelectuais. Começa então a decadência do Renascimento Clássico e os artistas são obrigados a buscar elementos (individualização) que lhes permitissem renovar e desenvolver todas as habilidades e técnicas adquiridas.
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Principais Características :
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▪ Composição em que uma multidão de figuras se comprime em espaços arquitetônicos reduzidos. O resultado é a formação de planos paralelos, completamente irreais, e uma atmosfera de tensão permanente;
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▪ Rostos melancólicos e misteriosos surgem entre as vestes, que exibem detalhes minuciosos e cores brilhantes;
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▪ A luz se detém sobre objetos e figuras, produzindo efeito de sombras impressionantes;
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▪ Nos corpos, as formas esguias e alongadas substituem os membros bem torneados do renascimento. Os músculos fazem agora contorsões praticamente impossíveis para os seres humanos;
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▪ Os verdadeiros protagonistas do quadro já não se posicionam no centro da perspectiva. Mas em algum ponto da arquitetura, onde o olho atento deve, não sem certa dificuldade, encontrá-lo.

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The Martyrdom of St. Maurice, El Greco, 1580-82
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Librarian, Giuseppe Arcimboldo, 1566
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St Mark Rescuing a Saracen from Shipwreck, Tintoretto, 1562-66
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BARROCO
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A arte barroca originou-se na Itália no século XVII, e contrapunha-se ao Maneirismo e as características remanescentes do Renascimento. Traduzindo os conflitos espirituais e religiosos da época, as obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, conciliando forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
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Principais Características:
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▪ Composição assimétrica, em diagonal - que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista;
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▪ Realista, abrangendo todas as camadas sociais;
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▪ Escolha de cenas no seu momento de maior intensidade dramática;
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▪ Acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos), era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
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The Sacrific of Isaac, Rembrandt, 1635
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David with the Head of Goliath, Caravaggio, 1609-10
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The Astronomer, Johannes Vermeer, 1668
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ROCOCÓ
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O estilo Rococó desenvolveu-se na Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir de 1715. Refletia o comportamento da elite francesa de Paris e Versailles, empenhada em traduzir a agradabilidade da vida, predominando assim, uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada, nem a religiosidade do Barroco. Esse espírito se reflete até mesmo nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume a forma de anjinhos rechonchudos.
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Principais Características:
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▪ Uso abundante de formas curvas e pela profusão de elementos decorativos, tais como conchas, laços e flores;
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▪ Possui leveza, caráter intimista, elegância, alegria, bizarro, frivolidade e exuberante;
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▪ Deixa de lado os afrescos a fim de dar lugar aos arrases que pendem macios das paredes e torna íntimo e discretos os ambientes; aproveita os recursos do barroco, liberando-os de sua pesada dramaticidade por meio da leveza do traço e da suavidade da cor;
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▪ Desaparecem os intensos vermelhos e turquesas do Barroco, e a tela se enche de azuis, amarelos pálidos, verdes e rosa. As pinceladas são rápidas e suaves, movediças.

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The Setting of the Sun, François Boucher, 1752
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The Love Letter, Jean-Honoré Fragonard, 1770
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NEOCLASSICISMO
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O Neoclassicismo surgiu como movimento artístico a partir do final do século XVIII. Reagiu ao Barroco e ao Rococó, e reviveu os princípios estéticos da antigüidade clássica, atingindo sua máxima expressão por volta de 1830. Expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão.
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Principais Características:
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▪ Retorno ao passado, pela imitação dos modelos antigos greco-latinos;
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▪ Academicismo nos temas e nas técnicas, isto é, sujeição aos modelos e às regras ensinadas nas escolas ou academias de belas-artes;
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▪ Arte entendida como imitação da natureza, num verdadeiro culto à teoria de Aristóteles;
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▪ As figuras eram rígidas, sem vida, e os rostos, completamente sem expressão. Na pureza das linhas e na simplificação da composição, buscava-se uma beleza deliberadamente estatuária. Os contornos eram claros e bem delineados, as cores, puras e realistas, e a iluminação, límpida.
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Andromache Mourning Hector, Jacques-Louis David, 1783
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Napoleon I, on the Imperial Throne, Jean-Auguste Ingres, 1806
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ROMANTISMO
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Assim como no Neoclassicismo, a Revolução Francesa e seus desdobramentos serviram de inspiração para o movimento que nasceu no século XIX, e que consolidaria definitivamente o ideal de uma época. Buscando em seu conteúdo, mais do que os valores de arte ou os efeitos emotivos, destacando principalmente a pintura histórica e em menos grau a pintura sagrada.
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Principais Características:
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▪ Aproximação das formas barrocas;
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▪ Composição em diagonal sugerindo instabilidade e dinamismo ao observador;
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▪ As cores se libertaram e fortaleceram, dando a impressão, às vezes, de serem mais importantes que o próprio conteúdo da obra;
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▪ Dramaticidade;
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▪ O nacionalismo: sentimentos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade;
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▪ A paisagem passou a desempenhar o papel principal, não mais como cenário da composição, mas em estreita relação com os personagens das obras e como seu meio de expressão.
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A Prison Scene, Francisco de Goya, 1810-14
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Libert Leading the People, Eugène Delacroix, 1830
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REALISMO
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O Realismo que se manifestou entre 1850 e 1900, foi influenciado pela segunda fase da Revolução Industrial e pelas transformações que ocorreram no âmbito econômico, político, social e científico daquele período. Como resultado, surge um movimento artístico preocupado com a abordagem objetiva da realidade e pelo interesse por temas sociais. O realismo representa uma reação ao subjetivismo do romantismo e do Neoclassicismo.
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Principais Características:

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▪ Representação objetiva da realidade. O pintor buscava representar o mundo de maneira documental; a arte passa a ser um meio para denunciar uma ordem social que consideram injusta; a arte manifesta um protesto em favor dos oprimidos;
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▪ Ao artista não cabe "melhorar" artisticamente a natureza, pois a beleza está na realidade tal qual ela é;
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* Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da realidade.
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Fishmonger, Iman Maleki, 1996
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Woman with a Parrot, Gustave Courbet, 1866
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IMPRESSIONISMO
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O Impressionismo revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Sua maior característica foi atribuir importância fundamental à impressão lírico-subjetiva, relegando ao segundo plano toda a descrição objetiva de detalhes. O movimento foi uma reação contra o espírito greco-latino e a organização escolástica.
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Principais Características:
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▪ A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol;
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▪ As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens;
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▪ As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado;
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▪ Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim, um amarelo próximo a um violeta produz uma impressão de luz e de sombra muito mais real do que o claro-escuro tão valorizado pelos pintores barrocos;
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▪ As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se ótica.
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La Promenade, La Femme à L'ombrelle, Claude Monet, 1875
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. Dance at Le Moulin de La Galette, Renoir, 1876
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EXPRESSIONISMO
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O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, que utiliza cores irreais, para traduzir a desordem espiritual e a exaltação subjetiva, dando forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Desenvolveu-se entre 1905 e 1930 paralelamente ao Futurismo, na Itália, influenciando os movimentos modernistas.
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Principais Características:
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▪ Pesquisa no domínio psicológico;
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▪ Cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas;
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▪ Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
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▪ Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais;
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▪ Pasta grossa, martelada, áspera;
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▪ Técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões;
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▪ Preferência pelo patético, trágico e sombrio.
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Senecio, Paul Klee, 1922
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Still Life with Apples and Oranges, Paul Cezànne, 1895-1900
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Starry Night Over the Rhone, Vicent Van Gogh, 1888
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The Scream, Edvard Munch, 1893
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The Laundress, Toulouse-Lautrec, 1889
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FAUVISMO
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O Fauvismo é o estilo marcado pela equivalência da luz e pela construção do espaço com auxílio exclusivo da cor. Este movimento, iniciado em 1905, revolucionou o conceito de cor na arte contemporânea, renegando a paleta de tons naturalistas dos Impressionistas e usando cores puras, sem misturá-las ou matizá-las.
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Principais Características:
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▪ Pincelada violenta, espontânea e definitiva;
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▪ Ausência de ar livre;
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▪ Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não correspondendo à realidade;
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▪ Uso exclusivo das cores puras, como saem das bisnagas;
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▪ Pintura por manchas largas, formando grandes planos.
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Odalisque on a Turkish Sofa, Henri Matisse, 1928
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The Boats, André Derain, 1905
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CUBISMO
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O movimento surgiu por volta de 1919 e tinha o objetivo de se afastar da representação naturalista, conseguindo mostrar formas sobre a superfície do quadro a partir de vários ângulos, como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador.
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Principais Características:
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▪ Geometrização das formas e volumes;
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▪ Renúncia à perspectiva;
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▪ O claro-escuro perde sua função;
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▪ Representação do volume colorido sobre superfícies planas;
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▪ Sensação de pintura escultórica;
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▪ Cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.
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The Kiss, Pablo Picasso, 1969
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Head of a Woman, Georges Braque, 1909
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ABSTRACIONISMO
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Estilo que teve início no século XX, o Abstracionismo é a arte que se opõe à arte figurativa ou objetiva. Tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata.
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Principais Características:
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▪ Compreensão da pintura como meio de emoções intensas;
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▪ Execução cheia de violenta agressividade, espontaneidade e automatismo;
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▪ Destruição dos meios tradicionais de execução - pincéis, trincha, espátulas, etc;
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▪ Técnica: pintura direta na parede ou no chão, em telas enormes, utilizando tinta à óleo, pasta espessa de areia, vidro moído.
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Yellow Red Blue, Kandinsky, 1925
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The Knife Sharpener, Kasimir Malevith, 1912
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SURREALISMO
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Movimento artístico surgido na França em 1924 através do "Manifesto Surrealista". Apresenta relações com o Futurismo e o Dadaísmo, no entanto, se os dadaístas propunham apenas a destruição da arte acadêmica, os surrealistas pregavam a destruição da sociedade em que viviam e a criação de uma nova, a ser organizada em outras bases.
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A livre associação e a análise dos sonhos, ambos métodos da psicanálise freudiana, transformaram-se nos procedimentos básicos do surrealismo, embora aplicados a seu modo. Por meio do automatismo, ou seja, qualquer forma de expressão em que a mente não exercesse nenhum tipo de controle, os surrealistas tentavam projetar, seja por meio de formas abstratas ou figurativas simbólicas, as imagens da realidade mais profunda do ser humano: o subconsciente.

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Principais Características:
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▪ Valoriza a intervenção fantasiosa na realidade;
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▪ Ressalta o automatismo contra o domínio da consciência;
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▪ As formas da realidade são completamente abandonadas;
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▪ Explorar o inconsciente, o sonho, a loucura; aproximar-se de tudo que fosse antagônico à lógica e estivesse fora do controle da consciência.
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Metamorphosis of Narcissus, Salvador Dalí, 1936-37
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Swallow Love, Miró,1934
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Moses Nucleus of Creations, Frida Kahlo, 1945
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Fonte de pesquisa:
MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Linha do Tempo. Disponível em:
http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, acesso em 17 dezembro de 2009.
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