sábado, 31 de outubro de 2009

Agenda: Bisilliat, Lam, Panorama de Dança...

Índio passando urucum, © Foto de Maureen Bisilliat, 1970.
.
.

.
Exposição "Maureen Bisilliat: fotografias"
A própria fotógrafa inglesa, radicada no Brasil desde 1957, selecionou as mais de 250 imagens expostas. Ensaios fotográficos que retratam desde o universo de Guimarães Rosa, os Sertões de Euclides da Cunha, os índios do Xingu, as Caranguejeiras numa referência ao poema de João Cabral de Melo Neto à viagens a Bolívia, China e Japão.

Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
De 08 de outubro à 17 de janeiro de 2010
Ter a sex, das 13h às 20h; sáb, dom e feriados, das 11h às 20h
Entrada Franca
.
.
.
.
A Espera, Lydio Bandeira de Mello, 1958
.
.
.
Exposição "Bandeira de Mello, Eu existo assim"
Como Bisilliat, foi o artista de 80 anos, que realizou a seleção e concepção da mostra, que conta com 65 obras, entre telas e desenhos a grafite. Os temas abordados vão de nus femininos a cenas com camponeses, personagens recorrentes em sua obra. Também integram a exposição, os dois painéis de 33 metros instalados permanentemente no mezanino do centro cultural.

Espaço Caixa Cultural
Avenida Almirante Barroso, 25, Centro
De 26 de outubro à 17 de janeiro de 2010
Ter à sex, das 10h às 22h; sáb, dom e feriados, das 10h às 21h.
Entrada Franca
.
.
.
.
Gravidade Zero, Companhia Andréa Maciel
.
.
.
Festival "Panorama de Dança 2009"
Essa 18º edição do festival de dança contemporrânea, conta com mais de 30 atrações espalhadas democraticamente nos espaços mais diversos da cidade. A abertura terá o Ballet de Lorraine com Répertoire – Lamentation (Martha Gaham), La mère e Étude révolutionnaireDuo d’Eden (Maguy Marin), Steptext (William Forsythe), no Teatro João Caetano, a partir das 20h.

De 5 à 15 de novembro
Locais das apresentações, horários e programação completa, no site do Festival.
.
.

.
.
The Jungle, Wifredo Lam, 1943
.
..

Exposição "LAM: gravuras"
A primeira grande mostra do artista plástico Wifredo Lam no país, percorre quarenta anos da obra do mais célebre pintor cubano, desde os desenhos que ilustraram livros de poetas e escritores como André Breton e Gabriel Garcia Márquez, até as últimas gravuras, realizadas em 1982.

Espaço Caixa Cultural (Galeria 3)
Av. Almirante Barroso, 25, Centro
De 22 de outubro à 03 de janeiro de 2010
Ter a sáb, das 10h às 22h; dom, das 10h às 21h
Entrada Franca

.
Mais de Cuba...
.
Omara Portuondo, Tal vez
.
.
Mexe daí... bom final de semana!
.
.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Interiores...

© Gregory Colbert, Ashes and Snow

.
"Só existe uma solidão. É grande e difícil de suportar. E quase todos nós conhecemos horas em que de bom grado a cederíamos a troco de qualquer convivência, por muito trivial e mesquinha que fosse; até pela simples ilusão de uma pequena coincidência com qualquer outro ser, mesmo com o primeiro que aparecesse, ainda que assim resultasse talvez menos digno. Mas acaso sejam estas, precisamente, as horas em que a solidão cresce – pois o seu desenvolvimento é doloroso como o crescimento das crianças e triste como o início da Primavera – ela, sem embargo, não deve desconcertá-lo, pois o único que, por certo, nos faz falta é isto: Solidão, grande e íntima solidão. Mergulhar em si mesmo e, durante horas e horas, não encontrar ninguém… Isto é o que importa conseguir. Estarmos sós, como estivemos sós quando éramos crianças, enquanto à nossa volta andavam os grandes de um lado para o outro, enredados em coisas que pareciam importantes e grandes, só porque eles se mostravam muito atarefados, e porque nós não entendíamos nada dos seus afazeres...".
.
.
Rainer Maria Rilke, in: Cartas a um Jovem Poeta.

.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

É melhor ser alegre que ser triste?

Johann Sebastian Bach, Suíte No.1 para violoncello, por Mischa Maisky
.
.
.
O senso comum a respeito do sentimento melancólico, quase nunca se desassocia da tristeza. Penso nele de forma menos pejorativa, posto que as coisas mais belas que ouço, leio ou vejo são redundantemente melancólicas.
.
. 
Este Prelúdio de Bach
Poesias do Fernando Pessoa e da Florbela Espanca
O som do mar
Passeios pelo Jardim Botânico
O instante em que se captura a imagem na fotografia
Personagens da literatura, de Dom Quixote ao Pequeno Príncipe, um gurizinho melancólico...
.

. 
Por que incorporar uma falsa felicidade, se existe beleza em ser questionador, inconstante e complacente com as próprias imperfeições?!

.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Por onde anda a civilidade perdida?!

Narcissus, Caravaggio, 1597
.

.
"Quanta felicidade dá a grata suavidade das coisas! Como a vida é cintilante e de bela aparência! São as grandes falsificações, as grandes interpretações que sempre nos têm elevado acima da satisfação animal, até chegarmos ao humano. Inversamente: que nos trouxe a chiadeira do mecanismo lógico, a ruminação do espírito que se contempla ao espelho, a dissecação dos instintos? Suponde vós que tudo era reduzido a fórmulas e que a vossa crença era confinada à apreciação de graus de verosimilhança, e que vos era insuportável viver com tais premissas… que fazíeis vós? Ser-vos-ia possível viver com tão má consciência? No dia em que o homem sentir como falsidade revoltante a crença na bondade, na justiça e na verdade escondida das coisas, como se ajuizará ele a si mesmo, sendo como é, parte fragmentária deste mundo? Como um ser revoltante e falso?"
.
Nietzsche, in: A Vontade de Poder.

.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"Sertão: é dentro da gente."

Grande Sertão: Veredas, trecho final narrado pela Maria Bethânia
.
.
.
Absorvo nova literatura sem hermetismo ou preconceitos, mas tenho predileção pelos clássicos, sobretudo os romances. Como é bom relê-los. Foi o que pensei quando, sem as abstrações das últimas semanas, conclui minha terceira releitura de Grande Sertão: Veredas. E não é que pareceu-me completamente novo? Riobaldo, Diadorim, a narrativa, os aforismos, tudo estava diferente. Na verdade, mesmo os clássicos, são sempre os mesmos. Nós é que mudamos ou como se lê em Sertão: "...as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas..." 
.
.
.
Trechos do romance escrito pelo gênio, João Guimarães Rosa:
.
.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem.
O que Deus quer é ver a gente
aprendendo a ser capaz
de ficar alegre a mais,
no meio da alegria,
e inda mais alegre
ainda no meio da tristeza!
A vida inventa!
A gente principia as coisas,
no não saber por que,
e desde aí perde o poder de continuação 
porque a vida é mutirão de todos,
por todos remexida e temperada.
O mais importante e bonito, do mundo, é isto:
que as pessoas não estão sempre iguais,
ainda não foram terminadas, 
mas que elas vão sempre mudando.
Afinam ou desafinam. Verdade maior.
Viver é muito perigoso; e não é não.
Nem sei explicar estas coisas.
Um sentir é o do sentente, mas outro é do sentidor."
.
.
"Só o que eu quis, todo o tempo, o que eu pelejei para achar, era uma só coisa – a inteira – cujo significado vislumbrado dela eu vejo que sempre tive. A que era: que existe uma receita, a norma dum caminho certo, estreito, de cada uma pessoa viver – e essa pauta cada um tem – mas a gente mesmo, no comum não sabe encontrar; como é que, sozinho, por si, alguém ia poder encontrar e saber? Mas, esse norteado tem. Tem que ter. Se não, a vida de todos ficava sempre o confuso dessa doideira que é. E que: para cada dia, e cada hora, só uma ação possível da gente é que consegue ser a certa. Aquilo está no encoberto; mas fora dessa conseqüência, tudo o que eu fizer, o que o senhor fizer, o que o beltrano fizer, o que todo-o-mundo fizer, ou deixar de fazer, fica sendo o falso, e é o errado. Ah, porque aquela outra é a lei, escondida e vivível mas não achável, do verdadeiro viver: que para cada pessoa, sua continuação, já foi projetada como o que se põe, em teatro, ara cada representador – sua parte, que antes já foi inventada, num papel…"
.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Agenda: Vacas vermelhas no telhado!?

Marc Chagall, 1887-1985
 .
.
.
Fiz menção a pelo menos meia dúzia de eventos relacionados ao ano da França no Brasil, mas um em especial promete ser bem significativo. O Museu Nacional de Belas Artes recebe a partir do dia 16, a exposição "O Mundo Mágico de Marc Chagall – O Sonho e a Vida". Séries completas do pintor judeu nascido na Rússia e naturalizado francês, reunidas em pouco mais de 300 obras..
Sobrevivente da revolução bolchevique e do nazismo, o artista usava ícones da cultura judaico-russa e recordações infantis, associados a elementos cubistas e surrealistas, resultando num mundo mágico, de exaltação do subconsciente, do ilógico, cheio de miragens oníricas e grande riqueza cromática..
Chagall é um dos meus pintores preferidos, e mesmo se não fosse, iria dizer-lhes: não percam a oportunidade!
.
.
.
Noivas flutuantes, romantismo, seres alados, bichos equilibrados em telhados... Alguns de seus sonhos pictóricos:
.
Birthday, 1915
.
.
.

The Message of Odysseus, 1967-1968 (Mosaic)
.
.
.
A Group of People, 1914-1915 (pencil, whitewash on paper)
. 
.
.

Russian Village Under Moon, 1911 
.
.

.

I And the Village, 1911 
.
.
.

Self-Portrait with Muse "Dream", 1917-1918
.
.
.

The Soldier Drinks, 1911-1912 
.
.
.

Enchantment Vesperal, 1913 
.
.
.

Self-Portrait with Seven Digits, 1912-1913 
.
.
.
Blue Lovers, 1914 
.
.
.

Homage to Apollinare, 1911-1912
.
.
.
Museu Nacional de Belas Artes
Avenida Rio Branco, 199, Cinelância 
De 16 de outubro à 06 de dezembro 
Ter à Sex, das 10h às 18h Sáb e Dom, das 12h às 17h
Ingressos: R$ 5,00 (estudantes pagam R$ 2,00). Entrada franca aos domingos.
.
.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

"Esperando Godot" no escurinho do cinema...

Samuel Beckett, © foto de John Minihan, 1969
.
.
.
Fim de festa... 2 semanas, 51 filmes, mais de 90 horas de projeções.
.
Havia uns bons anos que não conseguia dar vazão ao meu ufanismo cinéfilo e acompanhar tão de perto o Festival de Cinema do Rio, que diga-se de passagem, esteve muito regular. Teve diretores alçados ao posto de gênios (com louvor) por alguns de seus trabalhos e que por isso, não se espera nada menos que o melhor de suas criações. É o caso do Pedro Almodóvar e do Quentin Tarantino. O diretor espanhol abriu mão da sua indefectível marca tragicômica em Abraços Partidos. As auto referências continuam lá, mas com um Almodóvar mais dramático e menos kitsch. Já Tarantino se mantém fiel ao seu estilo verborrágico e sanguinolento, em Bastardos Inglórios. Qual adjetivo melhor para o diretor que retrata um filme com temática de guerra (ocupação nazista!), sem se preocupar com ambientação histórica? Ambos são bons filmes, mas nenhuma obra-prima na filmografia de ambos.


Outro grande nome, Ang Lee, passou com média superior aos seus colegas. Aconteceu em Woodstock é um excelente filme, e consolida sua versatilidade como diretor que passeia por linguagens tão diversas como as de Razão e Sensibilidade, O Tigre e o Dragão, Desejo e Perigo e Brokeback Moutain.

Outros filmes altamente recomendáveis são: O Segredo Dos Seus Olhos, Five Minutes of Heaven, Nova York Eu Te Amo, Histórias de Amor Duram Apenas 90 Minutos, Distante Nós Vamos, Teatro de Guerra, Aquário, O Desinformante, The Burning Plain, Tokyo, A Margem do Lixo, The White Ribbon, As Praias de Agnes e (500) Dias Com Ela.

Acredito que boa parte deles entre em circuito nas próximas semanas. Vale conferir! Entretanto, há sempre o que nos desperta maior ou menor entusiasmo. Neste caso, o meu filme "pulga de cadeira" foi Eu, Ela e Minha Alma. Cópia sem vergonha do clássico do Michel Gondry, o adorável Brilho Eterno De Uma Mente Sem Lembranças.

Já o preferido é brasileiro, fruto de uma adaptação homônima do teatro, A Falta Que Nos Move. A história é simples. Trata-se de um encontro entre cinco amigos numa casa, onde bebem e conversam, enquanto preparam o jantar para uma sexta pessoa que ninguém sabe quem é, e a que horas vai chegar. Até aí nenhum prêmio de roteiro original. O pulo do gato fica no experimentalismo com que a diretora Christianne Jatahy retrata os limites entre a realidade e a ficção. Essa linguagem se traduz nas 13 horas ininterruptas em que o filme foi rodado, na questão dos atores serem também personagens, já que são chamados pelos próprios nomes, e na condução da direção, que se apoiou num roteiro pré-estabelecido, mas foi feita exclusivamente por mensagens de celular durante a filmagem.

O espectador é levado a refletir sobre o que é real ou encenação, em que momento os atores estão sendo eles mesmos, afinal seria possível viver um personagem ao longo de treze horas? Durante o período (que às vezes soa bem atemporal) em que eles aprontam o tal jantar, vêm à tona dores humanas, carência, amor, cumplicidade, rupturas, ausências... é quando num dado momento, percebemos que o convidado nunca vai chegar.

Imperdível filme, do tipo que instiga pela metalinguagem, e faz pensar que quando somos confrontados com a ausência de algo, cada qual reage de uma forma. Uns valorizam, outros tornam-se melancólicos ou amargos, encontram substitutivos, resignam-se ou mudam o estado das coisas... o fato é que sempre vai existir uma falta que nos move, o que diverge, é para onde.


Lembrando que tem repescagem de alguns filmes do festival a partir dessa sexta-feira até o dia 15 de outubro, somente no Espaço de Cinema 1, 2 e 3.
.
Informações sobre os filmes e horários do repeteco no site do festival.
.
Para quem perdeu, eis uma boa oportunidade. Para mim, já deu. Até o ano que vem!
.
.
* * *
.
"Toda filosofia esconde também uma filosofia. Toda opinião é também um esconderijo, toda palavra também uma máscara."
Nietzsche.
.
.

sábado, 3 de outubro de 2009

Fazendo parte da história...

The Gods of Olympus, Giulio Romano, 1528..
.

.
.
Brincaram comigo por conta do post anterior, aquela minha meta de assistir cinquenta filmes no Festival de Cinema do Rio (a propósito, ontem cheguei a marca de 24). Se a paixão pela sétima arte é enorme, eleve isso ao quadrado, e talvez cheguemos a uma equação justa do meu entusiasmo por esportes.

Um apreço que vai além dos vários anos dedicados à pratica da natação e o frustrado ímpeto de que isso se convertesse numa atividade profissional (o fato é que eu era bem medíocre e tinha pernas curtas). Tênis, basquete, saltos ornamentais, vôlei, ginástica artística, handebol, pentatlo moderno, esgrima, badminton, judô, ciclismo, remo, pólo aquático, hipismo... compreendo as regras de boa parte deles e os acompanho desde 1988, quando aos 10 anos, assisti minha primeira Olimpíada.

A história dos Jogos é bem mais antiga que isso. Foram criados pelos gregos há mais de 3 mil anos em forma de festivais desportivos que cultuavam os deuses do Olimpo, principalmente Zeus, Deus do céu e do trovão, rei de todos os deuses. Alguns aconteciam mensalmente, outros anualmente. Já os Jogos de Olímpia eram realizados de 4 em 4 anos, e aos que venciam as provas, cabia uma Coroa de Oliveira.

Com a conquista da Grécia pelos Romanos, os ideais que norteavam as competições se desvirtuaram. Os prêmios, a corrupção, a predileção por espetáculos violentos, arruinaram os ideais olímpicos. Em 392 a.c, o imperador Teodósio I, proibiu os Jogos a pretexto de serem manifestações pagãs.
.
.
Ruínas do Templo de Zeus, hoje, sítio arqueológico tombado pela UNESCO
.
.
.
Só em 1896 as competições foram retomadas em Atenas, por iniciativa do Barão de Coubertin. Os primeiros Jogos da Era Moderna continuariam a ser disputados quadrienalmente, com o objetivo maior de promover a amizade e a paz entre os povos. Conceitos do espírito olímpico que nem sempre foram respeitados, como quando os Jogos foram interrompidos em 1916 e no período de 1939 à 1945, devido a primeira e segunda Guerras Mundiais. Quando o ataque terrorista planejado por palestinos do grupo Setembro Negro vitimou 11 atletas israelenses, nas Olimpíadas de Munique ou no episódio em que Estados Unidos e a Antiga União Soviética, boicotaram os jogos de Moscou e Los Angeles, respectivamente..
.
Jesse Owens, prova dos 200m rasos das Olimpíadas de Berlim, 1936.
.
Adolf Hitler, defensor da supremacia ariana, viu Owens subir quatro vezes no lugar mais alto do pódio.
.
.

Não obstante toda essa história que envolve uma civilização riquíssima, os exemplos e alegrias proporcionados pelo esporte; sediar os Jogos como são conhecidos hoje, significa geração de empregos, visibilidade estrondosa do país para o restante do mundo, aquecimento da indústria do turístico, dissiminação da prática esportiva, formação de novas gerações de atletas de alto nível, e acima de tudo, um bote salva-vidas. Um evento que além do gigantismo logístico, pode deixar um legado social e urbano inestimável para o Rio de Janeiro. Como entusiasta do esporte e carioca, espero que a vontade de transformação, a responsabilidade e emoção por sermos o país sede dos Jogos de 2016, sejam maiores que a vocação duvidosa de alguns em querer levar vantagem em tudo. No mais, fica a cargo da imaginação e de muito trabalho dos envolvidos na organização do evento, antever o que nos espera até lá. A única certeza é que daqui a sete anos, o mundo estará diferente, assim como você, eu... encontro marcado!

.

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails