The Gods of Olympus, Giulio Romano, 1528..
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Ruínas do Templo de Zeus, hoje, sítio arqueológico tombado pela UNESCO
Jesse Owens, prova dos 200m rasos das Olimpíadas de Berlim, 1936.
Adolf Hitler, defensor da supremacia ariana, viu Owens subir quatro vezes no lugar mais alto do pódio.
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Brincaram comigo por conta do post anterior, aquela minha meta de assistir cinquenta filmes no Festival de Cinema do Rio (a propósito, ontem cheguei a marca de 24). Se a paixão pela sétima arte é enorme, eleve isso ao quadrado, e talvez cheguemos a uma equação justa do meu entusiasmo por esportes.
Um apreço que vai além dos vários anos dedicados à pratica da natação e o frustrado ímpeto de que isso se convertesse numa atividade profissional (o fato é que eu era bem medíocre e tinha pernas curtas). Tênis, basquete, saltos ornamentais, vôlei, ginástica artística, handebol, pentatlo moderno, esgrima, badminton, judô, ciclismo, remo, pólo aquático, hipismo... compreendo as regras de boa parte deles e os acompanho desde 1988, quando aos 10 anos, assisti minha primeira Olimpíada.
A história dos Jogos é bem mais antiga que isso. Foram criados pelos gregos há mais de 3 mil anos em forma de festivais desportivos que cultuavam os deuses do Olimpo, principalmente Zeus, Deus do céu e do trovão, rei de todos os deuses. Alguns aconteciam mensalmente, outros anualmente. Já os Jogos de Olímpia eram realizados de 4 em 4 anos, e aos que venciam as provas, cabia uma Coroa de Oliveira.
Com a conquista da Grécia pelos Romanos, os ideais que norteavam as competições se desvirtuaram. Os prêmios, a corrupção, a predileção por espetáculos violentos, arruinaram os ideais olímpicos. Em 392 a.c, o imperador Teodósio I, proibiu os Jogos a pretexto de serem manifestações pagãs.
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Só em 1896 as competições foram retomadas em Atenas, por iniciativa do Barão de Coubertin. Os primeiros Jogos da Era Moderna continuariam a ser disputados quadrienalmente, com o objetivo maior de promover a amizade e a paz entre os povos. Conceitos do espírito olímpico que nem sempre foram respeitados, como quando os Jogos foram interrompidos em 1916 e no período de 1939 à 1945, devido a primeira e segunda Guerras Mundiais. Quando o ataque terrorista planejado por palestinos do grupo Setembro Negro vitimou 11 atletas israelenses, nas Olimpíadas de Munique ou no episódio em que Estados Unidos e a Antiga União Soviética, boicotaram os jogos de Moscou e Los Angeles, respectivamente..
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Não obstante toda essa história que envolve uma civilização riquíssima, os exemplos e alegrias proporcionados pelo esporte; sediar os Jogos como são conhecidos hoje, significa geração de empregos, visibilidade estrondosa do país para o restante do mundo, aquecimento da indústria do turístico, dissiminação da prática esportiva, formação de novas gerações de atletas de alto nível, e acima de tudo, um bote salva-vidas. Um evento que além do gigantismo logístico, pode deixar um legado social e urbano inestimável para o Rio de Janeiro. Como entusiasta do esporte e carioca, espero que a vontade de transformação, a responsabilidade e emoção por sermos o país sede dos Jogos de 2016, sejam maiores que a vocação duvidosa de alguns em querer levar vantagem em tudo. No mais, fica a cargo da imaginação e de muito trabalho dos envolvidos na organização do evento, antever o que nos espera até lá. A única certeza é que daqui a sete anos, o mundo estará diferente, assim como você, eu... encontro marcado!
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Não obstante toda essa história que envolve uma civilização riquíssima, os exemplos e alegrias proporcionados pelo esporte; sediar os Jogos como são conhecidos hoje, significa geração de empregos, visibilidade estrondosa do país para o restante do mundo, aquecimento da indústria do turístico, dissiminação da prática esportiva, formação de novas gerações de atletas de alto nível, e acima de tudo, um bote salva-vidas. Um evento que além do gigantismo logístico, pode deixar um legado social e urbano inestimável para o Rio de Janeiro. Como entusiasta do esporte e carioca, espero que a vontade de transformação, a responsabilidade e emoção por sermos o país sede dos Jogos de 2016, sejam maiores que a vocação duvidosa de alguns em querer levar vantagem em tudo. No mais, fica a cargo da imaginação e de muito trabalho dos envolvidos na organização do evento, antever o que nos espera até lá. A única certeza é que daqui a sete anos, o mundo estará diferente, assim como você, eu... encontro marcado!
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