sábado, 14 de julho de 2012

Retrato do artista enquanto sujeito: Gustav Klimt

Gustav Klimt, pintor simbolista austríaco (1862-1918)
© foto de Moritz Nähr, 1912
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Identificamos com facilidade o trabalho de alguns artistas, mas nem sempre os seus rostos. A ideia de mais essa sessão do "Le Silence" é descortinar a criatura.

Klimt, cujo aniversário de 150 anos de nascimento é comemorado hoje, é a personificação do paradoxo do artista. O exponencial da genialidade, aprisionada em anseios e vicissitudes tão humanos. É curioso constatar, pelo menos ao meu ver, que nenhum grande artista é mais gênio, que "sujeito". Aprecia-se a obra muito pelo sentido de identificação, por alguma coisa que nos aproxima, que nos faz pensar, que nos assombra, que nos intriga, que nos extasia... e não puramente pelo sentido estético. Sob esse ponto de vista, a criação nunca será maior que o seu criador.
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