Le silence éternel de ces espaces infinis m'effraie: junho 2011

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Correspondências: Caio Fernando Abreu e Hilda Hilst

Clarice Lispector, Giorgio de Chirico, 1945

Hildinha,

A carta para você já estava escrita, mas aconteceu agora de noite um negócio tão genial que vou escrever mais um pouco. Depois que escrevi para você fui ler o jornal de hoje: havia uma notícia dizendo que Clarice Lispector estaria autografando seus livros numa televisão, à noite. Jantei e saí ventando. Cheguei lá timidíssimo, lógico.

Vi uma mulher linda e estranhíssima num canto, toda de preto, com um clima de tristeza e santidade ao mesmo tempo, absolutamente incrível. Era ela.

Me aproximei, dei os livros para ela autografar e entreguei o meu Inventário. Ia saindo quando um dos escritores vagamente bichona que paparicava em torno dela inventou de me conhecer e apresentar. Ela sorriu novamente e eu fiquei por ali olhando. De repente fiquei supernervoso e sai para o corredor.

Ia indo embora quando (veja que GLÓRIA) ela saiu na porta e me chamou: — "Fica comigo". Fiquei. Conversamos um pouco. De repente ela me olhou e disse que me achava muito bonito, parecido com Cristo. Tive 33 orgasmos consecutivos. Depois falamos sobre Nélida (que está nos States) e você. Falei que havia recebido teu livro hoje, e ela disse que tinha muita vontade de ler, porque a Nélida havia falado entusiasticamente sobre Lázaro. Aí, como eu tinha aquele outro exemplar que você me mandou na bolsa, resolvi dar a ela.

Disse que vai ler com carinho. Por fim me deu o endereço e telefone dela no Rio, pedindo que eu a procurasse agora quando for. Saí de lá meio bobo com tudo, ainda estou numa espécie de transe, acho que nem vou conseguir dormir. Ela é demais estranha. Sua mão direita está toda queimada, ficaram apenas dois pedaços do médio e do indicador, os outros não têm unhas. Uma coisa dolorosa. Tem manchas de queimadura por todo o corpo, menos no rosto, onde fez plástica. Perdeu todo o cabelo no incêndio: usa uma peruca de um loiro escuro.

Ela é exatamente como os seus livros: transmite uma sensação estranha, de uma sabedoria e uma amargura impressionantes. É lenta e quase não fala. Tem olhos hipnóticos, quase diabólicos. E a gente sente que ela não espera mais nada de nada nem de ninguém, que está absolutamente sozinha e numa altura tal que ninguém jamais conseguiria alcançá-la. Muita gente deve achá-la antipaticíssima, mas eu achei linda, profunda, estranha, perigosa.

É impossível sentir-se à vontade perto dela, não porque sua presença seja desagradável, mas porque a gente pressente que ela está sempre sabendo exatamente o que se passa ao seu redor. Talvez eu esteja fantasiando, sei lá. Mas a impressão foi fortíssima, nunca ninguém tinha me perturbado tanto. Acho que mesmo que ela não fosse Clarice Lispector eu sentiria a mesma coisa. Por incrível que pareça, voltei de lá com febre e taquicardia. Vê que estranho. Sinto que as coisas vão mudar radicalmente para mim — teu livro e Clarice Lispector num mesmo dia são, fora de dúvida, um presságio.

Fico por aqui, já é muito tarde. Um grande beijo do teu,

Caio.

* Caio e Hilda se conheceram em meados de 1968, quando o escritor, então perseguido pela ditatura militar, refugiou-se na Chácara do Sol, residência de Hilda, em Campinas, São Paulo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Variações sobre um mesmo tema: a impermanência

The Old Courtesan, Auguste Rodin, 1887, bronze in 1910

A força da gravidade derrubando as folhas das árvores já secas, enrugadas, esmaecidas. É outono e tudo é meio cinza, meio derradeiro... as cores primaveris e a força solar dos verões são estações passadas. Entretanto, em nenhum de seus ciclos, o perecer de uma folha é mais resiliente, apaziguante. Nessa altura, onde o inverno se aproxima, firma-se uma treguá com o tempo. Uma aceitação mútua de suas naturezas indissociáveis, porém dispares: a beleza da vida está para a efemeridade de viver.

Queremos do tempo, o próprio tempo; o sentido, as respostas, a inteireza, a eternidade, e ele só nos pede transcendência.

An Old Woman of Arles, Vincent Van Gogh, 1888

Living in Three Centuries, © foto de Mark Story, d.d

Old Woman With Ball Yarn, Marc Chagall, 1906

Portrait of an Old Woman, Pieter Bruegel, "the Elder", 1563

Old Woman, Christian Seybold,1749-1750

Study of a Man Aged 93, Albrecht Dürer,1521

Old Woman Dozing, Nicolaes Maes, 1656

Portrait of a Old Woman, Guido Reni, 1612

Head of an Old Woman, Orazio Borgianni,1610

Tornai-me a aparecer, entes imaginários,
que me enchíeis outrora os olhos visionários!
Poder-vos-ei fixar?... Tenho inda coração
capaz de se render à vossa sedução?...
Chegam... que densa turba! Envolve-me... Não posso
furtar-me ao seu triunfo. Eis-me, Visões, sou vosso.
Vai-se-me em névoa o mundo. Emanações sutis
que exalais, vem tornar-me aos anos juvenis.
Que imagens que trazeis de dias tão risonhos!...
Caras sombras! sois vós? aéreas como em sonhos?
Como recordação de lenda já perdida,
volve o amor, a amizade, e reassumem vida;
torna a dor a doer. Oh vida! oh labirinto!
de novo o mesmo sois. Já renascer me sinto.
Cá ’stão os bons d’outrora, entes que já gozaram
horas de ouro, e também... como elas se escoaram.
Não me hão-de ouvir agora os mesmos, bem o sei,
para quem noutro tempo os versos meus cantei.
Sumiu-se, aniquilou-se aquela amiga turba,
que nem com som mortiço os ecos já perturba.
Vibra meu canto agora a ignota multidão,
cujo aplauso, ai de mim! me aperta o coração;
e os a quem meu cantar outrora foi jucundo,
erram, se inda alguns há, dispersos pelo mundo.
Ai, plácida mansão, de espíritos morada!
revive na saudade, há tanto descorada!
Começa em vagos sons meu estro a palpitar,
qual de uma harpa eólia o triste delirar...
Já sinto estremeções; o pranto segue ao pranto,
e o duro coração se abranda por encanto.
O que foi, torna a ser. O que é, perde existência.
O palpável é nada. O nada assume essência.

Goethe, in: Fausto (prólogo).

Portrait of an Old Woman, Ilya Repin, 1870

Sir John Herschel, © foto de Julia Margaret Cameron, 1867

Old Man in Sorrow (On the Threshold of Eternity), Van Gogh, 1890

Portrait of a Woman Suffering from Obsessive Envy, Theodore Gericault, 1822

Vieille Femme Avec a Chapelet, Paul Cézanne, 1896

An Elderly Peasant Woman, Léon-Augustin L'hermitte, 1878

Old Woman Praying, Matthias Stom, 1640

Kazuo Ohno, © foto de Yoshihiko Ueda, d.d.

Judith Beheading Holofernes (detail), Caravaggio, 1598

Self Portrait Reflection, Lucian Freud, 2002

A velhice (tal é o nome que os outros lhe dão)
pode ser o tempo de nossa felicidade.
O animal morreu ou quase morreu.
Restam o homem e sua alma.
Vivo entre formas luminosas e vagas
que não são ainda a escuridão.
Buenos Aires,
que antes se espalhava em subúrbios
em direção à planície incessante,
voltou a ser La Recoleta, o Retiro,
as imprecisas ruas do Once
e as precárias casas velhas
que ainda chamamos o Sul.
Sempre em minha vida foram demasiadas as coisas;
Demócrito de Abdera arrancou os próprios olhos para pensar;
o tempo foi meu Demócrito.
Esta penumbra é lenta e não dói;
flui por um manso declive
e se parece à eternidade.
Meus amigos não têm rosto,
as mulheres são aquilo que foram há tantos anos,
as esquinas podem ser outras,
não há letras nas páginas dos livros.
Tudo isso deveria atemorizar-me,
mas é um deleite, um retorno.
Das gerações dos textos que há na terra
só terei lido uns poucos,
os que continuo lendo na memória,
lendo e transformando.
Do Sul, do Leste, do Oeste, do Norte
convergem os caminhos que me trouxeram
a meu secreto centro.
Esses caminhos foram ecos e passos,
mulheres, homens, agonias, ressurreições,
dias e noites,
entressonhos e sonhos,
cada ínfimo instante do ontem
e dos ontens do mundo,
a firme espada do dinamarquês e a lua do persa,
os atos dos mortos,
o compartilhado amor, as palavras,
Emerson e a neve e tantas coisas.
Agora posso esquecê-las. Chego a meu centro,
a minha álgebra e minha chave,
a meu espelho.
Breve saberei quem sou.

Jorge Luis Borges, in: Elogio da Sombra.
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sábado, 18 de junho de 2011

Agenda: Gustavo Dudamel, Saul Steinberg e Mostra Fotocine.

Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, sob a regência do maestro Gustavo Dudamel, Danzón No.2, de Arturo Márquez

São muitos os motivos para assistir Gustavo Dudamel e sua Orquestra Sinfônica Simón Bolívar. Se não bastasse todo o carisma e talento do jovem maestro, que também é diretor musical da Filarmônica de Los Angeles, há ainda o surpreendente trabalho social frente à orquestra, que é composta por jovens músicos, todos oriundos do chamado "El Sistema", uma fundação de orquestras infantis e juvenis da Venezuela. O projeto de inclusão social por meio da música, atende mais de 300 mil jovens, e tem revelado músicos e feito sucesso no circuito internacional. A receptividade do trabalho é tanta, que a ideia vem sendo implantada em vários países, inclusive o Brasil.

No programa do dia 22/06 (quarta), será apresentada a "Sinfonia No.7" de Mahler. Já no dia 23/06 (quinta), "Daphnis & Chloe, Suíte No.2", de Ravel; "Santa Cruz de Pacairigua", de Evencio Castellanos; a "Sinfonia No.2", de Carlos Chavez e "Pássaro de Fogo", de Stravinsky. Espera-se quem sabe, um bis ao som de "Mambo", de Leonard Bernstein, a conferir na quinta-feira.

Orquestra Sinfônica Simon Bolívar, regência de Gustavo Dudamel
Teatro Municipal
Praça Floriano, s/nº, Cinelândia
Dias 22 e 23 de junho, às 20h30 e às 18h respectivamente
Ingressos:
Frisa e Camarote: R$ 2.520,00
Platéia e Balcão Nobre: R$ 420,00
Balcão Superior: R$ 250,00
Galeria: R$ 120,00

Marks, Saul Steinberg, 1961

Minimalismo, a palavra simboliza bem o traço e a irônia elegante que marcam o trabalho do caricaturista e desenhista americano, Saul Steinberg. Conhecido por ter dado "uma identidade estética" à Revista The New Yorker por quase seis décadas, Steinberg ganhou status de unanimidade entre os amantes do cartunismo.

Está é sua segunda exposição no Brasil, a primeira foi realizada no Museu de Arte de São Paulo, em 1952. "Saul Steinberg: as aventuras da linha", reúne 111 obras, produzidas entre as décadas de 40 e 60, entre elas, os quatro desenhos murais feitos para a Trienal de Milão, em 1954; e os painéis que formam uma panorâmica de Nova York.

Saul Steinberg: as aventuras da linha
Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Ter à sex, das 13h às 20h
Sáb, dom e feriados, das 11h às 20h
De 29 de maio à 21 de agosto
Entrada franca.

Blow-Up, Michelangelo Antonioni, 1966

Fotografia e cinema andam juntos, não só tecnicamente falando, vários filmes escolheram-na como protagonista. Este casamento entre as duas artes é celebrado na Mostra FOTOCINE, a fotografia no cinema. O evento que acontece no Centro Cultural dos Correios, reunirá mais de 40 obras de ficção, que se utilizam da temática para construção de sua narrativa, além de documentários sobre a história da fotografia e de grandes fotógrafos.

Programação:

28 de junho:
14h | O Ano em que Vivemos em Perigo, direção: Peter Weir, 1982
16h | Antes da Chuva, direção: Milcho Manchevski, 1994
18h30 | Debate: Walter Carvalho, Marcos Bonisson e Pedro Vasquez.

29 de junho:
14h | Shutter, direção: Banjong Pisanthanakun e Parkpoom Wongpoom, 2004
16h | Cidade de Deus, direção: Fernando Meireles, 2002
18h30 | Sob Fogo Cerrado, direção: Roger Spottiswoode, 1983

30 de junho:
14h | A Pele, direção: Steven Shainberg, 2006
16h | Retratos de uma obsessão, direção: Mark Romanek, 2002
18h30 | Debate: Aurélio Michiles e Carlos Alberto Mattos

1º de julho:
14h | Os Olhos de Laura Mars, direção: Irvin Kershner, 1978
16h | Baile Perfumado, direção: Paulo Caldas e Lírio Ferreira, 1997
18h30 | Blow-up, direção: Michelangelo Antonioni, 1966

2 de julho:
14h | Cinderela em Paris, direção: Stanley Donen, 1957
16h | Pretty Baby, direção: Louis Malle, 1978
18h30 | Pontes de Madison, direção: Clint Eastwood, 1995

3 de julho:
14h | Desejos de Liberdade, direção: Edoardo Ponti, 2002
16h | Pecker - O preço da fama, direção: John Waters, 1998
18h30 | A Prostituta e a Baleia, direção: Luis Puenzo, 2004

Sala de Vídeo

28 de junho:
15h | Thomas Farkas - Um Brasileiro, direção: Walter Lima Júnior e
.........Evandro Teixeira - Instantâneos, direção: Paulo Fontenelle, 2004
17h | Fragmentos de um Diário, direção: Marco Martins e André Príncepe, 2010
19h | Um homem com a Câmera, direção: Tziga Verton, 1929

29 de junho:
15h| Caçadores da Alma I e II, direção: Sílvio Tendler, 1988
17h| O Cineasta da Selva, direção: Aurélio Michiles, 1997
19h| Iluminados, direção: Cristina Leal, 2007

30 de junho:
15h | Vivendo um Outro Olhar, direção: Guillermo Planel, 2010
17h | Faces of a Vanishing World, direção: Joey Leaves, 2010 (em inglês, sem legendas)
19h | Chevolution, direção: Luis Lopez e Trisha Ziff, 2008

1º de julho:
15h | Nascidos em Bordéis, direção: Ross Kauffman e Zana Briski, 2004
17h | Fotógrafo de Guerra, direção: Christian , 2001
19h | Procedimento Operacional Padrão, Errol Morris, 2008

2 de julho:
15h | Fotos Proibida, direção: Frank Pierson, 2000
17h | Black White and Gray, direção: James Crump, 2007 (em inglês, sem legendas)
19h | Foto-filmes, diversos

3 de julho:
15h | Câmera Viajante, direção: Joel Pimentel, 2007 e
.........Janela da Alma, direção: Walter Carvalho e João Jardim, 2002
17h | Paisagens Industriai, Jennifer Baichwak, 2006
19h | Annie Leibovitz, dieção: Barbara Leibovitz, 2006

"FOTOCINE"
Centro Cultural dos Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro
Ter à dom, das 12 às 19h
De 28 de junho à 3 de julho
Entrada franca.
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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Nem mesmo as palavras são nossas. Pouco ou quase nada é.

Newtown, Connecticut, André Kertész, 1959

A voz sobe os últimos degraus
Ouço a palavra alada impessoal
Que reconheço por já não ser minha.

Sophia de Mello Breyner, in: Último Poema de Ilhas.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Música para curar a alma: Yamandú Costa

Carinhoso, música de Pixinguinha e João de Barro
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domingo, 5 de junho de 2011

O homem existencialista de Sartre.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Agenda: FotoRio, Hitchcock, Cinesul e Paula Rego

"Marion Crane" e "Norman Bates", na antológica cena de "Psicose", filme de 1960

Começou ontem, no Centro Cultural Banco do Brasil, um daqueles programas imperdíveis, ao menos para cinéfilos. A mostra “Hitchcock” abrange toda a filmografia do diretor britânico. Alfred Hitchcock. Serão mais de 8 mil minutos de projeções, distribuídos entre 54 longas-metragens, 5 curtas e 117 episódios especiais para a televisão.

Entre os dias 07 de junho e 17 de julho, o Centro Cultural dos Correios abrigará a 5ª edição do FotoRio, encontro internacional de fotografia, que confere visibilidade aos grandes acervos e coleções públicas e privadas, bem como a produção fotográfica contemporânea brasileira e estrangeira.

O evento, que neste ano homenageia a Itália, apresentará 15 mostras individuais de grandes nomes da arte fotográfica, exibição de filmes, palestra da fotógrafa Nair Benedicto e o 6º Encontro sobre Inclusão Visual, que visa promover o intercâmbio de ações dos projetos que trabalham com a fotografia como instrumento de alfabetização visual e inclusão social.

FOTORIO 2011 - Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro
Centro Cultural Correios
Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro
Ter à Dom, das 12h às 19h
De 06 de junho à 17 de julho
Conferência: “Não Desisto de Mim”, com a fotógrafa Nair Benedicto, no dia 20 de junho, às 19h

Programação completa no site: http://www.fotorio.fot.br/2011

"Malditos Cartunistas", documentário de Daniel Garcia e Daniel Paiva, 2010

Mais cinema, no já tradicional Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo, o Cinesul. Nesta 18º edição, mais de 230 filmes, entre longas, curtas e médias-metragens de ficção e documentário, sintetizam a recente produção cinematográfica de toda a América Latina, Portugal e Espanha.

A mostra é dividida em categorias, 75 filmes fazem parte das categorias competitivas de ficção e documentário, divididos em 19 longas e 65 médias e curtas-metragens. Os demais ganham exibição em mostras paralelas como “Foco Espanha”, "Bossas Musicais, “Palcos e Telas”, "Cinesul Animado”, entre outras.

Cinesul - Festival Ibero-Americano de Cinema e Vídeo
CCBB: Rua Primeiro de Março, 66, Centro
Centro Cultural dos Correios: Rua Visconde de Itaboraí, 20, Centro
Cinemateca do Museu de Arte Moderna: Av. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo
Jardim Botânico: Rua Jardim Botânico, 1008, Jardim Botânico
Ponto Cine: Estrada do Camboatá, 2300, Guadalupe
Estações do Metrô

Programação do site: http://www.festivalcinesul.blogspot.com

Love, Paula Rego, 1995

Os eventos divulgados nas agendas do blog, invariavelmente acontecem no Rio de Janeiro, mas, é necessário abrir um parêntese e fazer uma última chamada para a retrospectiva da pintora Paula Rego, na Pinacoteca de São Paulo.

Paula é uma das mais importantes artistas contemporâneas de Portugal, com obras espalhadas por importantes coleções, como as dos museus Metropolitan, em Nova York, Tate, em Londres e Centro de Arte Reina Sofia, na Espanha.

Exposição "Paula Rego"
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 02, São Paulo
Ter à Dom, das 10h às 18h
Encerrando no dia 05 de junho