Alguns filmes possuem relação tão estreita com as cidades em que são ambientados, que por vezes o que era mero acidente geográfico, passa a ser coadjuvante dos mais charmosos. A projeção da imagem junto a obra é tão poderosa, que fica impossível imaginá-la tendo outro pano de fundo. Essa percepção é tema da mostra "O Cinema e a Grande Cidade". Na programação, com mais de 40 filmes, algumas obras clássicas, como "La Dolce Vita", do Fellini, "Hiroshima, meu amor", do Alain Renais, "Manhattan", do Woody Allen, "Vertigo", do Hitchcock, "Último Tango em Paris", do Bertolucci, "Metrópolis", do Fritz Lang, "Blow Up", do Michelangelo Antonioni, e "Hable con Ella", do Almodóvar.
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Programação completa no site do IMS.
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Programação completa no site do IMS.
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Mostra "O Cinema e a Grande Cidade"
Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
De ter à sex, das 13h às 20h; sáb, dom e feriados, das 11h às 20h
De 07 à 27 de maio
Ingresso: R$ 10,00.
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Mostra "O Cinema e a Grande Cidade"
Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
De ter à sex, das 13h às 20h; sáb, dom e feriados, das 11h às 20h
De 07 à 27 de maio
Ingresso: R$ 10,00.
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A Caixa Cultural exibe a partir do dia 18, mais uma exposição da "World Press Photo." A organização homônima com sede em Amsterdã, realiza desde 1955 a maior e mais prestigiada premiação de fotografia do mundo. O concurso seleciona imagens individuais ou portfólios, e é dividido em dez categorias temáticas: cobertura de notícia, notícia geral, pessoas na notícia, ação de esporte, matéria de esporte, questões contemporâneas, cotidiano, retratos, natureza, artes e entretenimento. Para a competição desse ano foram selecionadas mais de 100.000 imagens, de 5.847 fotógrafos, provenientes de 128 países.
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Para ver a galeria com todas as fotos de todas as categorias, acesse o link.
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Para ver a galeria com todas as fotos de todas as categorias, acesse o link.
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Exposição "World Press Photo"
Espaço Caixa Cultural
Espaço Caixa Cultural
Av. Almirante Barroso, 25, Centro
De ter à sábado, das 10h às 22h; dom, das 10h às 21h
De 18 de maio à 27 de junho
Entrada Gratuita.
De 18 de maio à 27 de junho
Entrada Gratuita.
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A Natureza do Olhar, Pessoa por Elisa Lucinda e Geovana Pires
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Há oito anos encenando a peça "Parem de Falar Mal da Rotina", Elisa Lucinda retorna aos palcos cariocas em dueto com a atriz Geovana Pires. "A Natureza do Olhar" mergulha na obra de Fernando Pessoa, inspirada no texto "Notas para a Recordação de meu Mestre Caeiro", inédito no Brasil. As atrizes interpretam diálogos entre Alberto Caeiro e Álvaro de Campos.
.Fernando Pessoa deu vida a seus alter egos com tamanha riqueza de detalhes, que cada qual possui data de nascimento, profissão, personalidade e estilos literários distintos.
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Peça "A Natureza do Olhar"
Teatro SESI
Av. Graça Aranha, 1, Centro
De sex à dom, às 19:30h
Até 25 de julho
Ingressos: R$ 40,00 (sex e sáb); R$ 30,00 (dom).
.Fernando Pessoa deu vida a seus alter egos com tamanha riqueza de detalhes, que cada qual possui data de nascimento, profissão, personalidade e estilos literários distintos.
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Peça "A Natureza do Olhar"
Teatro SESI
Av. Graça Aranha, 1, Centro
De sex à dom, às 19:30h
Até 25 de julho
Ingressos: R$ 40,00 (sex e sáb); R$ 30,00 (dom).
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Mary and Max, Adam Elliot, 2009
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Mais uma dica de cinema, não uma mostra como de costume, mas um título apenas. Na verdade, uma animação de massinha em stop-motion. Chama-se "Mary and Max". É um dos filmes mais doces que já assisti. O conceito pode confundir alguns desavisados, mas não se trata de uma animação para crianças, a não ser que os pais queiram explicar temas como solidão, transtornos psiquiátricos, suicídio, obesidade e alcoolismo.
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Mary Daisy Dinkle, uma garotinha australiana de 8 anos, quer saber mais sobre como surgem os bebês. A única teoria, contada pelos pais, é de que "são achados em copos de cerveja". Ela encontra uma lista telefônica de Nova York e escolhe um nome aleatoriamente. Max Jerry Horrovitz, um judeu quarentão, gordo e cheio de fobias, recebe a carta e acaba respondendo-a: "Os bebês da América vem de ovos colocados por rabinos (ou por freiras católicas, ou por prostitutas sujas e solitárias)".
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Mary Daisy Dinkle, uma garotinha australiana de 8 anos, quer saber mais sobre como surgem os bebês. A única teoria, contada pelos pais, é de que "são achados em copos de cerveja". Ela encontra uma lista telefônica de Nova York e escolhe um nome aleatoriamente. Max Jerry Horrovitz, um judeu quarentão, gordo e cheio de fobias, recebe a carta e acaba respondendo-a: "Os bebês da América vem de ovos colocados por rabinos (ou por freiras católicas, ou por prostitutas sujas e solitárias)".
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Ambos passam a trocar cartas compartilhando sua solidão, desajustes, cotidiano e diferenças (Mary enxerga o mundo em tons de marrom e Max em tons acinzentados). Um filme que passeia por temas densos, minimalismo, leveza e sobretudo amizade.
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"O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando se vê,
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (triste de nós que trazemos a alma vestida!),
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender..."
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Alberto Caeiro, heterônimo do Pessoa, in: O Guardador de Rebanhos.
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