quarta-feira, 25 de julho de 2012

Agenda: Alberto Giacometti, Salvador Dalí, Raphael e Emygdio...

Annette, Alberto Giacometti, 1962
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"Alberto Giacometti, Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris", é a primeira retrospectiva no continente sulamericano do escultor, pintor e desenhista. Estão expostas cerca de 280 obras, entre esculturas, pinturas, desenhos, gravuras e fotografias, realizadas entre 1910 e 1960.
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"Alberto Giacometti: Coleção da Fondation Alberto et Annette Giacometti, Paris"
Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Av. Infante Dom Henrique, 85, Flamengo
Ter à Sex, das 12h às 18h; Sáb, Dom e Feriados, das 12h às 19h
De 18 de Julho à 16 de Setembro de 2012
Ingressos R$ 12,00
Entrada gratuita às quartas a partir das 15h.

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Edith Piaf, década de 40
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"Harcourt, Escultor de Luz", em exibição no Centro Cultural do Correios, expõe fotos do lendário estúdio francês Harcourt, que imortalizou, em retratos, as personalidades do início do século XX até hoje.
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"Harcourt - Escultor de Luz"
Centro Cultural Correios

Avenida Visconde de Itaboraí, 20, Centro
Ter à Dom, das 12h às 19h
De 05 de Julho à 12 de Agosto de 2012
Entrada Gratuita.

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Cerberus, Salvador Dalí, 1950's
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Na década de cinquenta, em comemoração aos sete séculos de "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, o governo italiano encomendou a Salvador Dalí uma série de 100 aquarelas que ilustrassem a obra. Essas gravuras compõem a exposição "Dalí: A Divina Comédia", dividida, tal qual a epopeia de Dante, em três segmentos: Inferno, Purgatório e Paraíso.
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"Dalí: A Divina Comédia"
Caixa Cultural

Av. Almirante Barroso, 25, Centro
Ter à Dom, das 10h às 21h
De 17 de Julho à 02 de Setembro de 2012
Entrada Gratuita.

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Maternidade, Henrique Bernardelli, 1885
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"Artistas Brasileiros na Itália" ocupa cinco salas do MNBA, com 97 obras de 38 artistas, e oferece uma análise sobre o fascínio que a Itália exercia, nos séculos XIX e XX, sobre os artistas no Brasil.

Estão expostas obras de Victor Meirelles, Agostinho da Mota, João Zeferino da Costa, Rodolfo Bernardelli, José Pancetti, Carlos Oswald, Bruno Giorgi, Maria Bonomi, Iberê Camargo e Darel, entre outros.
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"Artistas Brasileiros na Itália"
Museu Nacional de Belas Artes

Avenida Rio Branco, 199, Cinelândia
Ter à Sex, das 10h às 18h; Sáb, Dom e Feriados, das 12h às 17h.
De 27 de Junho à 26 de Agosto de 2012
Entrada Gratuita.

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Emygdio de Barros, autor da fotografia e data incertos
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Com diagnóstico de esquizofrênia, Raphael Domingues e Emygdio de Barros foram internos do Centro Psiquiátrico Nacional - atual Instituto Municipal Nise da Silveira -, no Rio de Janeiro, onde participaram dos primórdios do ateliê de artes do Setor de Terapêutica Ocupacional e Reabilitação. Produziram mais de três mil trabalhos, cem deles estão na mostra "Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro."
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"Raphael e Emygdio: dois modernos no Engenho de Dentro"Instituto Moreira Salles
Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Ter à Dom, das 11h às 20h
De 15 de Julho à 07 de Outubro de 2012
Entrada Gratuita.

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Desabamento do Céu: sério sonhos Yanomami, Claudia Andujar, 1976
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Fotografias experimentais que datam desde 1940, podem ser vistas no Paço Imperial, até 05 de agosto. As 115 obras retratam dois períodos da fotografia brasileira: o modernista e o contemporâneo. Geraldo de Barros, José Oiticica Filho, Thomaz Farkas, José Yalenti e contemporâneos como Rosângela Rennó, Miguel Rio Branco, Claudia Andujar, Vik Muniz e Rodrigo Braga, são alguns dos 56 fotográfos expostos na mostra.
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Coleção Itaú de Fotografia Brasileira
Centro Cultural Paço Imperial

Praça XV de Novembro, 48, Centro
Ter à Dom, das 12h às 18h.
Até 05 de Agosto de 2012
Entrada Gratuita.

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Sete Dias de O Cruzeiro, Jean Manzon, 1943
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"Um Olhar sobre O Cruzeiro: as origens do fotojornalismo no Brasil", viaja pela história da principal revista ilustrada brasileira do século XX, decisiva para a implantação do fotojornalismo no país.
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"Um olhar sobre O Cruzeiro: as origens do fotojornalismo no Brasil"
Instituto Moreira Salles

Rua Marquês de São Vicente, 476, Gávea
Ter à Dom, das 11h às 20h
De 11 de Julho a 7 de Outubro de 2012
Entrada Gratuita.

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sábado, 14 de julho de 2012

Retrato do artista enquanto sujeito: Gustav Klimt

Gustav Klimt, pintor simbolista austríaco (1862-1918)
© foto de Moritz Nähr, 1912
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Identificamos com facilidade o trabalho de alguns artistas, mas nem sempre os seus rostos. A ideia de mais essa sessão do "Le Silence" é descortinar a criatura.

Klimt, cujo aniversário de 150 anos de nascimento é comemorado hoje, é a personificação do paradoxo do artista. O exponencial da genialidade, aprisionada em anseios e vicissitudes tão humanos. É curioso constatar, pelo menos ao meu ver, que nenhum grande artista é mais gênio, que "sujeito". Aprecia-se a obra muito pelo sentido de identificação, por alguma coisa que nos aproxima, que nos faz pensar, que nos assombra, que nos intriga, que nos extasia... e não puramente pelo sentido estético. Sob esse ponto de vista, a criação nunca será maior que o seu criador.
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quarta-feira, 4 de julho de 2012

Música para curar a alma: Luciano Pavarotti


Vesti La Giubba, Ópera Pagliacci, de Ruggero Leoncavallo, 1892
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Ouvir a ária mais tocante de "Pagliacci" às gargalhadas... a situação improvável acontece em "Para Roma, com amor". O filme não chega a ser cativante como "Meia-Noite em Paris", mas diverte ao revisitar a comédia e os tipos tão peculiares à filmografia do diretor Woody Allen.


No vídeo, "o Pagliacci", na versão original. Lindo!

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(...) Atuar!
Enquanto estou preso pelo delírio
Não sei mais o que digo
E o que faço
Embora seja preciso (...)
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terça-feira, 3 de julho de 2012

Representação de construções impossíveis...

 Relativity, Maurits Cornelis Escher, 1953
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"Grande aula, a do silêncio.
Traça a reta e a curva, a quebrada e a sinuosa.
Tudo é preciso. De tudo viverás.
Cuida com exatidão da perpendicular e das paralelas perfeitas.
Com apurado rigor.
Sem esquadro, sem nível, sem fio de prumo, traçarás perspectivas,
Projetarás estruturas.
Número, ritmo, distância, dimensão
Tens os teus olhos, o teu pulso, a tua memória.
Construirás os labirintos impermanentes que sucessivamente habitarás.
Todos os dias estarás refazendo o teu desenho.
Não te fatigues logo. Tens trabalho para toda a vida.
E nem para o teu sepulcro terás a medida certa.
Somos sempre um pouco menos do que pensávamos.
Raramente, um pouco mais."
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Cecília Meireles,
Trecho do poema "O Estudante Empírico".
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