segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

"Dependerá de nós chegarmos dificultosamente a ser o que realmente somos."

 Haia Pinkhasovna Lispector, Claudia Andujar, 1961
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É insólito ficar sem escrever mesmo que os afazeres cerceiem o tempo. Mesmo que a inspiração vagueie ou que a preguiça me tome.

Diz-se: "Tenho que falar, pois falar salva. Mas não tenho uma só palavra a dizer."

Assumindo que me é incomoda a divisão, inervante a ideia do todo que me sorri e as nuvens densas que pairam; aceno vigorosamente com as mãos como forma de demovê-las, já que parecem tão esparsas... Momentaneamente se atinge uma luminosidade coerente, para no momento seguinte, não. Talvez seja mesmo impossível abrandar a alma, converter os sentidos, convergir reflexão em clareza.

O ato de refletir tem por premissa a adequação de ideias. Pois o que dizer, se tal ação expandi caminhos desconhecidos. Como seguir a trajetória sem medo, sem bússola que te auxilie o retorno?!

É como buscar respostas e ao mesmo tempo não querer tê-las. A simplicidade é tão etérea que de simples não tem nada.

Voltando a escrever, sem que exista uma obrigatoriedade de entendimento... bem-vindo!!
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